30 de setembro de 2009

E ENTRE HOMENS?


No seu último e brilhante post, a Dama de Cinzas confessou acidamente a sua forma como reprova as complicadas relações sociais entre mulheres. E o Alysson concorda com cada palavrinha dita pela Dama. Isso porque ela é uma mulher objetiva, direta e sucinta, soube dar o recado de uma excelente forma: falou de uma forma GERAL, porém sem GENERALIZAR. Confuso? Sim. Possível? Eu diria que sim, é só uma questão de cuidado com o que se fala sem, no entanto, ocultar sua opinião. Mas e entre homens, como se desenvolve as suas relações sociais? É sobre o que eu vou tentar falar hoje, mas recomendo fortemente que vocês leiam antes o post da Dama, vale a pena!

Enquanto que as mulheres são curvas (e até certo ponto redondas), os homens são poligonais, são quadrados, triangulares. Homens são de Marte e mulheres de Vênus, e astrologicamente falando, Vênus é mais calorosa, mais sensível, enquanto Marte é mais frio, mais sólido. Metáforas à parte e independente da sexualidade, homens tendem a ser muito mais diretos, muito mais óbvios, enquanto que as mulheres tendem a ser mais sensíveis, mais sutis, mais perceptivas à detalhes. Atente para as palavras “tendem a”, o que denota claramente uma TENDÊNCIA e não uma SENTENÇA indiscutível. E isso acontece por motivos bem conhecidos: a nossa cultura é sexista, logo, a sociedade nos enfia goela abaixo esses valores de “meninos brutos” e “meninas sensíveis” e eles são (ou não) assimilados por todos nós em diferentes proporções.

Se entre as mulheres é tudo velado e o real significado de suas intenções é passado por meio de sutilezas, que formam densas camadas de “neblina” e dificultam sua interpretação; por outro lado esse fato costuma desenvolver nas garotas um sentido adicional, a percepção para sentir a real motivação dos fatos/atos/palavras, a capacidade de ler as entrelinhas, de captar o subliminar. Isso é bom, pois prepara melhor emocionalmente as damas, que aprendem a reagir melhor a essas sutilezas. O problema é que isso torna as relações cansativas (como disse a própria Dama), principalmente quando associada à desconfiança, quando existe a neurose de colocar significados onde não existem e sentidos em palavras que não foram ditas.

Já entre homens o subliminar e o sutil são muito mais raros. Se você não disse algo com todas as letras, um homem não pensará que foi dito e, portanto, não pensará nas possibilidades de ter sido dito. Ele não ficará horas pensando na intenção daquilo que você disse/fez. A percepção masculina é algo rígido, poligonal e fechado, como um bloco de pedra. A menos que tudo tenha sido escancarado, como uma ironia óbvia ou uma indireta totalmente direta, tudo passará despercebido. Se por um lado isso evita intrigas e facilita as coisas, por outro limita as possibilidades e torna os rapazes um tanto quanto insensíveis. Se você dá diariamente provas muito sutis de que está interessado em um garoto, existem grandes chances de que ele não perceba nada durante ANOS. Declarar uma paixão pode ser bem mais fácil, resolve as coisas em segundos.

E da mesma forma, o “menino bruto” pode se tornar cada vez mais sólido e menos perceptivo ao longo dos anos. Por isso é tão comum que uma mulher reclame quando o namorado/marido/amante não percebe o novo penteado, a lingerie nova, a comida preferida dele preparada no dia do aniversário de namoro, o próprio dia do namoro... Com homens, ou se diz EXATAMENTE o que você quer dizer ou corre-se o risco da mensagem ser captada por eles de forma incompleta. Não existe “neblina” nas relações entre homens, é tudo muito claro, limpo e nítido. E perigoso também, porque se a sua mensagem for ofensiva, deverá ser resolvida imediatamente. Muitas vezes no braço, por culpa da testosterona.

E usando a comparação da Dama de Cinzas: se o ambiente de trabalho predominantemente feminino costuma ter mais intrigas, com fofocas nos bastidores e uma máscara de paz por fora; quando o predomínio é masculino, as competições e inimizades costumam ser tão óbvias e levadas às últimas conseqüências, que um setor pode se partir ao meio numa guerra particular. E nesse ponto, chego a acreditar que, de uma forma geral, as mulheres não são mais falsas que os homens, elas são mais capazes de perceber a falsidade alheia do que os homens.

Mas reforço a necessidade de se entender que essas questões de sutileza, percepção e objetividade, essas nuances fazem parte da personalidade de cada um. E você JÁ SABE (através desse post) que personalidade é uma coisa própria, pessoal e intransferível. E dessa forma, alguns homens podem ser bem mais perceptivos que muitas mulheres; já algumas mulheres podem ser tão diretas que chega a doer. Além disso, existem “níveis” de complexidade ao se interagir e ao se captar o que exatamente foi a intenção dessa interação. Parte dessa capacidade de se relacionar (mais sutilmente ou mais objetivamente) é totalmente possível de ser assimilada e aprendida, outra parte é totalmente inata e não há aprendizado que a melhore. Portanto, este post tenta falar de uma forma geral (e baseada na nossa sociedade) sem generalizar, porque existem casos e casos.

E pra finalizar, deixo um exemplo pessoal: desde cedo eu me dou muito bem com as mulheres. Assim como a Dama, acho-as fascinantes, complexas, completas e bem mais capazes de me compreender do que os garotos. Sempre tive muito mais contato com as garotas e conseqüentemente tive mais amigas mulheres do que amigos homens. Acredito que tal convivência constante melhorou um pouco minha percepção e me tornou mais sutil ao deixar o meu recado e minhas intenções ao agir, apesar de não ser afeminado. Entretanto, em muitos casos, é patético ver a minha cara ao perceber tardiamente algo que sempre esteve óbvio. Ou seja: sim, sou mais intuitivo, um pouco mais perceptivo, mas sou bem direto naquilo que me interessa, mas ainda sou poligonal, sólido e fechado, como um bloco de pedra. A minha sexualidade contribuiu para esse resultado final do que é o "Alysson" de hoje? Certamente! Mas não caia na tolice de inverter os papéis do que foi dito aqui para aplicá-los nos homossexuais, pois isso é GENERALIZAR. Conheço diversos gays (afeminados ou não) que são totalmente quadrados, óbvios - como o meu ex, por exemplo - e lésbicas (masculinizadas ou não) completamente sutis - como uma das minhas grandes amigas, por exemplo. E conheço inclusive o inverso entre heterossexuais também, podem acreditar...

OBS: Só pra ficar claro, não tenho absolutamente NADA contra quem é afeminado ou masculinizado, independente do sexo e da sexualidade destes. Muito pelo contrário, viva as diferenças!

OBS2: Volto a comentar (com prazer!) no blog dos meus vizinhos pela semana, e perdoem-me pelo "sumiço". Abraços!

22 de setembro de 2009

(FALSO) MORALISMO


E vamos lá, porque cutucar ferida inflamada aberta é estar pedindo pra ouvir, né? Um dia desses encontro uma conhecida (chata) na fila da lanchonete do shopping, e por questões de educação, surge aquele papinho “como você vai?”, “o que anda fazendo?” e “tá sumido, heim?”. Até aí tudo bem... mas a infeliz dispara um:

Ela: – Ah Alysson, não acreditei quando vi uma coisa tua no Orkut!

Eu (com cara de quem não tá gostando nem um pouco): – O que?

Ela: – Umas fotos tuas do carnaval, todo sujo, bêbado, com uma cara de cínico e...

Eu (com olhar assassino): – Ah, só isso? Era carnaval garota, as pessoas se divertem, bebem eventualmente, são sujas por maisena barata ou qualquer outra coisa... se você não curte, problema seu...

Nem dei mais conversa, virei de costas, peguei o lanche e saí de perto da garota. O Alysson não tem problemas com quem não bebe, não fuma, não sai muito, não gosta de dança, não tem vida sexual ativa e/ou não tem vida social. Tenho amigos assim, tenho amigos que são o completo oposto e, sinceramente, acho que cada um faz da vida o que acha melhor e eu não me meto na vida dos outros a menos que exista intimidade, espaço e permissão. Eu mesmo era um exemplo prático desse modo de vida “cativeiro na própria casa” por pura opção e, exceto pelo cigarro (que eu detesto), eu comecei a testar cada uma dessas experiências só há bem pouco tempo atrás: mais ou menos um ano e meio. E ainda curto na mais completa moderação, acredite. E é assim que pretendo continuar.

Eu já fui o típico chato com um discurso pronto de que a vida boêmia era decadente e auto-destrutiva, e ainda bem que eu levei muito tapa na cara pra aprender a parar de julgar os outros. Por outro lado ainda sou contra excessos, contra bêbados e drogados que dão trabalho pra amigos, fumantes que desrespeitam não-fumantes, etc. Moderação é a chave pra viver com diversão e saúde.

Essa volta toda é pra chegar a um ponto: é engraçado como a sociedade nos empurra, desde a infância, valores utópicos, ideais, politicamente corretos; nos diz “isto é certo, aquilo é errado” com categoria de um mestre... Mas pelo exemplo, a própria sociedade mostra o quão hipocrita é.

Eles dizem: comporte-se, não minta, seja sempre certinho, não apronte, não beba, não use drogas, não faça sexo, não traia, etc. E são eles mesmos que acabam demonstrando que suas máscaras duram pouco tempo. É no centro do moralismo religioso que surgem escândalos de corrupção, abuso e extorsão. É dentro do grupo de políticos “sérios e honestos” que se encontra o maior número de podridão acumulada. É entre aqueles que pregam a monogamia e o sexo seguro que se infestam DSTs, abortos, traições, mentiras. É no pilar dos casamentos tradicionais que se observam um mundo artificial, só de aparências. É no núcleo da fatia rica da sociedade que se julga superior que se vê o consumo de drogas e a criminalidade crescer mais e mais. Quem se considera perfeito demais pra ter o direito de julgar é aquele que tem tudo pra ser condenado.

É esse moralismo que se tenta se impor e se afirmar por trás de uma máscara de mentira, tornando-o portanto um FALSO MORALISMO, hipocrisia pura que me enoja. É esse moralismo que não tem argumentos, que não discute, que não permite diálogo, entendimento, que se mantém retrógrado, inútil e pouco funcional que faz do nosso país (ou o mundo todo) um lugar burocrático, chato e pouco evoluído... portanto, parabéns aos hipócritas, que continuam ditando as “normas da moral e bons costumes” e todo mundo sai perdendo, inclusive eles mesmos. Patético...

OBS: Essa música da Pitty combina com o post...

OBS2: Olhá só, tô postando regularmente de novo, coisa rara! hehehehe

21 de setembro de 2009

GOSTOSURAS OU TRAVESSURAS?

Uma noite (ontem). Uma balada. Você (re)conhece uma pessoa legal, alguém que te desperta curiosidade. E aí você se interessa por esse alguém, mas não de forma leviana. Essa pessoa não é só mais uma na noite, existe um interesse realmente grande, duradouro. Talvez uma prematura pretensão de um futuro namoro. Reforce o valor e a consciência da palavra prematura.

E então você inicia o conhecido jogo de sedução, que tenta sutilmente atrair o alvo e convencê-lo a ser conquistado. E você dá provas de que o interesse é grande, é desproporcionalmente grande demais para simplesmente resultar em uns beijos e um “até nunca mais” no fim da noite. Mas o famigerado “alvo” não percebe, não capta seus interesses, não colabora e decide não responder às suas investidas...

E agora que você já imaginou a situação como se fosse sua, eu admito: esse é um dos meus fracassos pessoais. O Alysson há duas semanas tenta investir um em um garoto que não dá a mínima e eu nem mesmo posso ter o direito de ficar puto com a situação, afinal, quantas vezes eu não estive do outro lado da moeda? Pois é... este é outro dos raros posts curtos neste blog, a diferença é que este tem a finalidade de extravasar a total frustração da minha mente completamente embriagada. Mas o post não acaba aqui...

Alysson, assim como outros seres humanos, é vaidoso, voluntarioso e tem um ego a saciar. Dessa forma, na noite seguinte (ou seja, esta noite), Alysson procura por diversão descompromissada e fácil. Inicia-se o “love game”. Olhares e uns sorrisos estrategicamente distribuídos e um belo alvo é derrotado (ou seria vencedor?) no jogo de sedução. Objetivo conquistado: beijos, amassos, preliminares, sexo... tudo em excelente qualidade. Troca de telefones ao final da noite e a pseudo-promessa de um novo encontro. Talvez um relacionamento. Talvez um pseudo-relacionamento. Talvez não seja nada, talvez seja apenas uma questão de educação e cortesia.

E ao fim deste post, uma pequena ressaca moral. Por melhor que tenha sido esta noite, eu desejava que o sucesso no “love game” tivesse ocorrido ontem, com uma pessoa diferente, com interesses diferentes, com resultados talvez nem tão avançados, nem tão sexualmente satisfatórios, mas com paz e um preenchimento no coração, que há muito tempo mantém-se vazio. E o aprendizado da noite é: a velha filosofia “enquanto não acho a pessoa certa, me divirto com as erradas” é como consumismo, dá uma satisfação imediata, rápida, curta e insossa, pouco saborosa e, a longo prazo, é bem ruim, principalmente quando acumulada.

OBS: A embriaguez passou, o que só piora o meu vazio. Boa semana a todos...

OBS2: Vizinhos, prometo comentar nos blogs de vocês assim que eu tiver um mínimo de 10 horas de sono contados!

12 de setembro de 2009

CONDENAÇÃO


Os seres humanos julgam e criticam o tempo todo – acho que todo mundo já sabe disso. O que nem todo mundo sabe é como reconhecer que está sendo injusto quando se critica e julga alguém/alguma coisa. E pra piorar, o alvo da crítica é desconhecido por quem o criticou em uma média de 9 entre 10 vezes.

O exemplo que eu vou usar nesse post pode ser bem criticado, o que é ótimo no começo desta minha fase “dando a cara pra bater”. E esse exemplo fala de UMA das muitas vezes em que eu injustamente critiquei, julguei, apedrejei e condenei um alvo completamente desconhecido por mim.

O nome do alvo? Ah, acho que todo mundo aqui já ouviu falar, chama-se LADY GAGA. Na verdade ela se chama “Stefani Joanne Angelina Germanotta”, mas é conhecida pelo nome artístico Lady GaGa, aquela cantora americana de estilo pop-dance-eletrônico que explodiu nas rádios do mundo todo em 2008, com a música Just Dance.

Ao ouvir a tal Just Dance pela primeira vez, achei o máximo. Pelo menos dentro do que se propõe a música eletrônica: boa voz, boa batida, melodia envolvente, mistura intrigante de elementos sonoros e letra (quase sempre) pobre, afinal, ninguém vai pra boate pra discutir letras de músicas (ou vai?). E daí ouvi a música até enjoar, sem sequer notar a tal GaGa. Poucas semanas depois via-se Lady GaGa em praticamente qualquer parte. Nos tablóides, no MSN, no Youtube, na TV, nas rádios, etc.

E nesse momento o Syn, digo o Alysson (vou demorar pra me acostumar), julgou impiedosamente a GaGa. E a condenou como fashionista, fútil, vulgar, modinha, etc. Tudo o que essa comunidade do Orkut diz. E dá-lhe críticas abertas: eu bradava aos 4 cantos que a tal GaGa não era digna de estar nos rankings musicais atuais, que ela era a nova “Britney Spears” do momento e que provavelmente seria esquecida... só que ninguém avisou pro blogueiro aqui que TODAS as músicas que eu adorava na boate eram da tal GaGa.

E todos os outros singles seguintes (os sucessos Love Game, Paparazzi e Poker Face) eram músicas que eu ouvia ao acaso e gostava, mas por não saber seus nomes (muito menos quem as cantava), nunca tinha procurado na net pra baixar e, portanto, não tinha como curtir lentamente tudo o que a música pode oferecer. E quando eu finalmente reparei em quem cantava todas aquelas músicas, fui obrigado a ver os clipes, as performances, os shows e PRINCIPALMENTE o discurso que a GaGa propunha (dentro e fora das suas músicas). E eu tive que abaixar a crista, ligar o modo humildade e admitir: a garota tem talento (mas lembre-se, este talento está todo dentro daquilo que ela propõe!).

Ela é uma das poucas artistas que eu tive o prazer de economizar o meu restrito dinheiro pra comprar um CD original (nada barato). E o que me motivou a isso não foi só o talento, eu percebi uma postura muito firme e forte, um discurso que muito me agrada. A Lady GaGa foi um exemplo de pessoa que eu julguei e condenei sem nem mesmo ouvir o que ela tinha pra dizer... um exemplo que não deve servir de exemplo pra ninguém.

E por mais que você não goste da Lady GaGa, aproveite a essência do post. Evite sair julgando deliberadamente por dois motivos bem básicos:

1- Isso dá aos outros o direito de te julgarem também.

2- Muito provavelmente você conhece muito pouco (ou nada) daquilo que julgas.

[...]

Só pra não perder o assunto, aproveitem pra ler esta entrevista onde um jornalista é completamente silenciado pela Lady GaGa (merecidamente). Eu a encontrei no Blog Bjsnãomeliga.

Jornalista: Em seus vídeos há uma puxada muito para o sexual. A sexualidade é muito importante para o seu trabalho?

GaGa: É importante para mim como é para você. Sexo não é importante para todos?

Jornalista: O problema é: Você tem medo que… err… tendo tanta referência referência sexual, a música passe a ser esquecida?

GaGa: Eu não estou com medo, você está?

Jornalista: Não... hehehehe...

[poker face de GaGa] GaGa: Eu não estou com medo.

[mais poker face] Jornalista: Você não está preocupada err... apenas... err... focar as referências sexuais não seja suficiente para se preocupar com a música?

GaGa: Não... [poker face] Nem um pouco. Eu tenho três sucessos em primeiro lugar, e vendi milhões de álbuns por todo o mundo.

Jornalista: Qual é a coisa que mais te orgulha até agora?

GaGa: A comunidade gay.

Jornalista: Oh... uau... por quê?

Gaga: Porque eu os amo tanto. Por que eles não me fazem perguntas como esta.

Jornalista: hehehe...

GaGa: Porque eles amam o sexual, uma mulher forte que fale o que eles pensam. Veja: Se eu fosse um cara e estivesse sentado aqui com um cigarro na mão, coçando o saco e falando sobre como eu faço música, porque amo carros velozes e foder garotas... você me chamaria de estrela do rock. Mas quando eu faço em minhas música e em meus vídeos, porque sou uma mulher, porque faço música pop, você é julga e diz que é... hã... distrativo. Eu sou apenas uma "estrela do rock".

[como se não fosse suficiente...]

Jornalista: Você é defensora dos direitos femininos?

GaGa: Não sou uma feminista. Eu idolatro o homem, amo o homem. Eu celebro a cultura masculina americana: Cerveja e bares e carros turbinados, mas não foi o que você me perguntou, você me perguntou se minha música era distraída pela minha sexualidade. Não é.

Não acreditou? Assista aqui.