3 de março de 2011

WALK AWAY


Evolução: é o mínino a se esperar dos vivos, embora não seja uma regra pra todos. Hoje eu me peguei "curtindo" um dos piores dias da minha vida ao som de boa música, divertida, animada e no mais alto volume. Até cumprir a minha rotina básica foi fácil.

Em tempos não tão distantes, dias ruins eram sinônimo de um "eu" quieto, apático, cinzento, calado, sombrio e às vezes até choroso. Dias ruins eram "comemorados" ao som de música baixinha e invariavelmente triste, anorexia, sono exagerado, descuido total da saúde, da higiene e da vaidade.

Sendo assim, quando esse antigo eu morreu? Que marcas ele deixou? Quanto de mim ele levou ao ser destruído? Até que ponto isso pode ser considerado algum tipo de evolução? E pior: até que ponto esse novo "eu", frio, que eu me tornei pode esconder os muitos pedaços espalhados por trás de uma casca sorridente?

Yeah! I'm walk away... e eu ainda não sei quando vou parar.

2 comentários:

Rodrigo disse...

não acredito que esse antigo eu morreu, apenas mudou as escolhas, e conseqüentemente, as visões se abrem

Giuliano N. disse...

Acredito que a gente nunca sabe o tempo certo de parar, ou mesmo de prosseguir. E mudanças fazem parte, sejam lá para onde nos mandam..